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Desenvolvimento infantil: os dentes de leite!

Desenvolvimento infantil: os dentes de leite!

Os dentes de leite começam a formar-se na terceira semana de vida intrauterina, de maneira que quando a criança nasce tem dentro dos seus ossos maxilares as mandíbulas dos 20 dentes que compõem a sua forma dentária temporária ou de “leite” e as células diferenciadas que dão origem aos 32 dentes definitivos.

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O que são? Quando aparecem? Porque não saem directamente os permanentes? Como avaliar o desconforto que produz nos bebés?

Os dentes de leite começam a formar-se na terceira semana de vida intrauterina, de maneira que quando a criança nasce tem dentro dos seus ossos maxilares as mandíbulas dos 20 dentes que compõem a sua forma dentária temporária ou de “leite” e as células diferenciadas que dão origem aos 32 dentes definitivos.

Os dentes temporários são mais brancos, daí o seu nome comum “dentes de leite”, porque ao terem um tempo de amadurecimento menor a capa dentária é menor que é o que dá a cor mais amarela ao dente.

As funções destes dentes são as seguintes:

- Prepara o alimento para a sua digestão e assimilação em etapas nas quais a criança está em máximo crescimento.

- Servem de guia de erupção: mantêm o espaço para a dentição permanente.

- Estimulam o crescimento dos maxilares com a mastigação.

- Fonação: os dentes anteriores intervêm na criação de certos sons.

- Estética. As crianças dessa idade têm uma cara e boca pequenas, o maxilar requer que os dentes e as suas raízes sejam pequenas porque senão não entrariam nem serviriam para as funções que têm. Uma criança com os dentes grandes de um adulto ficaria disforme. Por isso, quando a criança é um pouco maior, até aos 6 anos, começa a perder os dentes de leite e saem os definitivos.

Cronologia do aparecimento dos incisivos de leite

Embora não seja muito frequente, pode acontecer que uma criança nasça com 1 ou 2 dentes. São os chamados dentes natais. Quando aparecem na boca nas primeiras semanas de vida chamam-se neonatais. No entanto, a ordem de aparecimento normal é:

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Dentes incisivos inferiores: entre os 5 e os 12 meses.

Dentes incisivos superiores: entre os 7 e os 10 meses.

Dentes laterais superiores e inferiores: entre os 9 e os 12 meses.

Primeiros molares superiores e inferiores. Entre os 12 e os 18 meses.

Caninos superiores e inferiores: entre os 18 e os 24 meses.

Segundos molares inferiores e superiores: entre os 24 e os 30 meses.

A ordem temporal e a sequência de erupção podem variar de uma criança para outra, até ao ponto de que numa criança saudável se estabeleça o limite de emergência dos dentes temporários aos 3 anos.

Nas crianças prematuras a erupção dentária é um pouco mais tardia. As crianças com dentes neonatais geralmente têm uma erupção mais precoce do resto dos dentes de leite e também começam a trocar os dentes antes dos 6 anos.

Entre os 2 anos e meio e os 3 anos a criança tem a sua forma temporária completa e permanecerá invariável até aos 5 ou 6 anos, idade em que começa a mudança de dentes, ou seja, saem os primeiros molares definitivos (molares de 6 anos).

Desconfortos

A erupção dos dentes de leite é um processo natural mas que habitualmente vem precedido de alguns desconfortos, consequência da pressão que os dentes exercem debaixo das gengivas antes de rompê-las (o que pode tornar a criança inquieta e irritada). O mais característico deste momento é um aumento da salivação, uma leve inflamação, o endurecimento da gengiva e muita vontade de mastigar devido à comichão gengival.

Morder algo frio acalmará os desconfortos e os nervos. Ofereça mordedores à criança. Estes podem e devem ser colocados previamente no frigorífico para estarem frescos. Assegure-se de que o que está ao alcance do bebé está limpo, já que tentará levar tudo à boca. Antes de dar-lhe de comer, esfregue um pouco as gengivas do bebé com o seu dedo bem limpo. É frequente que, devido à saída dos dentes, a criança se mostre impaciente, sofra alterações de sono e, em algumas ocasiões, apresente um pouco de febre e que tenha diarreia. Se está preocupada consulte um pediatra.


Glosario

Febre

Definição:

É o aumento da temperatura corporal acima do que se considera normal. A temperatura normal do corpo humano é entre 36'5º e 37'5º. Na espécie humana, considera-se febre um aumento da temperatura corporal, medida nas axilas, superior a 38º C (38,5º C medida no recto). A febre pode ser o aviso de alguma outra doença.

Sintomas:

Mal-estar geral, temperatura corporal elevada.

Tratamento:

Usam-se antipiréticos para baixar a temperatura, embora para acabar com a febre seja necessário tratar a doença que a provoca.

Fecha de actualización: 04-08-2010

Redacción: Irene García

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