Meu bebé rejeita a leite de fórmula

Índice

• Leite de fórmula para bebés
• Dicas para que o bebé aceite a leite de fórmula

 

Leite de fórmula para bebés

Existem diferentes tipos de fórmula dependendo da idade do bebé: leite inicial para bebés desde que é um recém-nascido até aos 6 meses, leite de acompanhamento dos 6 aos 12 meses e leite de crescimento de um ano a 3 anos. Para os bebés que não são amamentados com o peito é importante que consumam o leite correspondente à sua idade até aos 12 meses, uma vez que o leite de vaca não é bom para as crianças com menos de um ano, pelo que devem ser alimentados apenas com a fórmula. A partir de um ano, é possível optar por leite de vaca normal ou leite de crescimento, dependendo da preferência dos pais ou do conselho do pediatra.

Nos bebés alimentados com leite em pó desde o nascimento não há problemas, uma vez que se habituam ao seu sabor e bebem os biberões sem qualquer problema. No entanto, em bebés que foram amamentados exclusivamente do peito durante algum tempo, pode ser muito difícil que aceitem beber biberões de leite de fórmula, pois acham que tem um sabor diferente e os rejeitam (e podem também ter problemas com o biberão se não o tiverem utilizado antes). Estes casos podem tornar-se um verdadeiro problema, especialmente se a mãe vai começar a trabalhar ou, por qualquer razão, não pode continuar com a amamentação, uma vez que, a menos que tenha mais de 6 meses, o leite continuará a ser o único alimento para o bebé.

 

Dicas para que o bebé aceite a leite de fórmula

Se se encontra nesta situação e não houver maneira de conseguir que o seu bebé abra a boca e beba o biberão de fórmula, pode seguir estas dicas:

1- Se a razão para começar a fórmula é que vai voltar ao trabalho, comece algumas semanas mais cedo para que, se houver um problema, tenha tempo para encontrar uma solução.

2- Se começa a dar fórmula ao bebé e ele a recusa, não fique nervosa, pois isso só irá aumentar o problema. É necessário que se mantenha calma para que o bebé não fique perturbado e possa comer calmamente.

3- Se nunca deu leite materno num biberão, é aconselhável que primeiro o habitue a ele, já que pode ser que o que rejeita primeiro seja o biberão e a tetina artificial e não o leite. Assim que estiver habituado a beber de um biberão, pode começar a experimentar com leite em pó.

4- É importante que o biberão seja feito com a proporção certa de leite em pó e água, para que forneça os nutrientes necessários. Normalmente são 30 ml de água para cada colher de leite, mas deve ler as instruções do fabricante antes de fazé-lo.

5- Existem muitos leites de fórmula no mercado e, embora sejam semelhantes em muitos aspectos, podem variar nos nutrientes que fornecem e no sabor, pelo que pode experimentar diferentes marcas para ver qual delas gosta mais ao seu bebé. Uma boa maneira de o fazer é através das amostras grátis que dão nos cestos da gravidez e presentes para o bebé.

6- A temperatura do leite também pode influenciar se o bebé toma o biberão melhor ou pior. O normal é dar-lhe quente, nunca muito quente ou superior a 36 º C, embora se deva ter em conta que o leite materno sai a cerca de 32 º C, pelo que se pode tentar dar-lhe à mesma temperatura ou um pouco mais quente para ver se o toma melhor.

7- Por vezes o problema é que o bebé associa a sua mãe ao leite materno e ao peito, pelo que ele se recusa a beber do biberão. Nestes casos, é melhor que dé o bibierão outra pessoa, como o seu pai ou a babá que vai tomar conta dele enquanto se está no trabalho. Desta forma, habitua-se à fórmula ao mesmo tempo que se habitua a comer com outra pessoa.

8- Se não consegue que ele tome o biberão, pode adicionar cereais sem glúten ao leite (se tiver mais de 5 meses e o seu pediatra aprovou), o que altera o sabor e a textura do leite e pode facilitar-lhe as mamamdas. Não precisa de fazer papas, um par de colheres pode ser suficiente. Continue a tentar até que coma bem.

9- Finalmente, se o seu bebé tiver mais de 6 meses de idade, pode aproveitar essas mamadas quando não estiver presente para introduzir a alimentação complementar e dar-lhe frutas, legumes, carne e outros alimentos que, nesta idade, já poderá digerir.