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O meu filho não quer comer!: Parte II

O seu filho zanga-se sempre que se senta à frente do prato? Com frequência, para muitas famílias, a hora da refeição converte-se num autêntico pesadelo e numa guerra contínua entre pais e filhos. O que devemos fazer quando o nosso filho não quer comer? Antes de mais é fundamental não perder a calma.

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Hábitos de alimentação
Para que se instaurem hábitos de alimentação correctos, devemos ter em conta os seguintes pontos:
1º É importante respeitar um horário fixo para as refeições, começamos assim a criar um hábito. A criança pequena deve fazer quatro ou cinco refeições por dia e não lhe devemos permitir comer fora das horas estabelecidas. Por isso evite totalmente os maus hábitos: nada de bolachas, nem doces para que o bebé deixe de chorar.
2º Deve comer num lugar destinado para isso e tentar que seja sempre o mesmo. Deve aprender que não se pode levantar até que não termine de comer e, da mesma forma, se há outras pessoas na mesa não a pode obrigar a permanecer sentada à mesa até que todos terminem.
3º Proporcione-lhe uma alimentação variada… e o mais cedo possível melhor. Por volta dos seis primeiros meses a nutrição começa a ser variada e é nesse momento que devemos começar a passar-lhe bons hábitos alimentares. Não se pode dar por vencida com o primeiro “não”, já que este pode ser meramente circunstancial; as crianças precisam de um pouco de tempo para aceitar um alimento novo, devemos ter em conta que todos os sabores são desconhecidos. Se recusa algo novo devemos voltar a dar-lho depois e sempre pouco a pouco, que o prove, depois duas colheres, depois três... até que chegue o dia em que coma todo o prato.
Um erro gravíssimo no qual caem muitas mães é prepararem apenas as comidas que sabem que os seus filhos gostam para evitar o conflito no momento de comer. A mãe tem que decidir o que deve comer a criança, não ao contrário.
Outro erro que devemos evitar é o de transmitir negativamente os nossos gostos culinários aos nossos filhos, fazemo-lo inconscientemente e não lhes damos os alimentos que nós não gostamos. Isto, sem querer, passa de pais para filhos. O melhor é dar-lhes um pouco de tudo, mesmo que não gostemos de o comer ou preparar.
Isto não significa que a criança tenha de gostar de absolutamente tudo. Há pratos que não gostam e isto é normal e deve ser respeitado. Se uma criança tem uma alimentação variada e saudável, não há problema que ela tenha algum alimento que não coma.
4º Não fomente a atitude passiva na criança, entretendo-a com contos, brinquedos ou televisão enquanto lhe dá de comer colher a colher. A hora da refeição é a hora da refeição, não é a hora de ver televisão.
5º Ponha-lhe uma quantidade adequada para que consiga terminar o prato. É melhor que repita do que desanime perante um prato demasiado cheio, que se sente incapaz de terminar. Para a criança é muito gratificante terminar tudo e depois pedir mais. Se a refeição consta de dois pratos, modere o primeiro para que possa comer o segundo.
6º Não deve exigir muitas normas na comida logo no primeiro dia. As regras devem ser sequenciadas e com prioridades: primeiro que coma, depois já pode introduzir normas como utilizar a colher, não meter as mãos na comida, sentar-se correctamente, não sujar a mesa, fechar a boca, apanhar o seu prato...
7º Não trave o seu desenvolvimento. Para a criança é tão importante o gosto como o tacto na descoberta dos alimentos. Por isso permita-lhe que os toque e até que besunte a mesa.
Deve começar a usar a colher quanto antes, sem importar que brinque com a comida ou que se suje. O mesmo acontece com a passagem da alimentação mole à sólida. Quanto mais demoremos em introduzir a alimentação sólida, mais difícil será, pois as crianças agarram-se à etapa anterior, quando se alimentavam com os biberões.
8º Não utilize o alimento como prémio ou castigo. “Se não comes tudo, não irás ao parque brincar” ou “Se não arrumas os teus brinquedos, não tens sobremesa”. Com frequência os pais utilizam estes argumentos para conseguir um pouco dos seus filhos.

 

 


FONTE: www.todopapas.com


Fecha de actualización: 25-06-2008

Redacción: Irene García

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